Mafia : le pacte de sang
Par Aldo Caputo
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À propos de ce livre électronique
Un voyage saisissant au cœur de la mafia mondiale – raconté par un journaliste italien qui l'a vécue de l'intérieur.
Dans Mafia – Le Pacte de Sang, le journaliste sicilien Aldo Caputo nous guide à travers l'histoire, les rituels et les structures du crime organisé. De la Cosa Nostra à la Camorra, de la 'Ndrangheta aux cartels sud-américains, en passant par les mafias russes, les triades asiatiques et les réseaux cybercriminels, ce livre dévoile les systèmes souterrains qui influencent la politique, l'économie et la société dans le monde entier.
Fruit de décennies de recherche, d'interviews et de reportages de terrain, cet ouvrage donne une vision unique de la mafia et de son pouvoir silencieux. Pour les passionnés de true crime, de géopolitique et d'investigation.
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Aperçu du livre
Mafia - Aldo Caputo
Aldo Caputo
Rapsodia Edizioni
Título: Mafia: The Blood Pact
Autor: Aldo Caputo
Capa: Visual Lab Inc.
Editora: Rapsodia Edizioni
Direitos autorais Aldo Caputo
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sem o consentimento prévio do autor.
Primeira edição: abril de 2025
ÍNDICE
Prefácio
Parte I – As raízes da criminalidade organizada
O que é uma máfia: a face oculta do poder
Definição
Características principais
Diferença entre Máfia
, Gangue
e Cartel
Das sociedades secretas às máfias modernas: uma breve história universal
Antigas sociedades criminosas (China, Itália, Balcãs)
A evolução do feudalismo para o capitalismo criminoso
A globalização do crime
Por que nasce uma máfia: as sementes da corrupção
Pobreza, vácuo de Estado, guerras
Proteção, honra, vingança
O negócio do crime: drogas, extorsão, tráfico de pessoas
Parte II – As máfias no mundo: sangue e dinheiro
Cosa Nostra: o código de honra da Sicília
Origens rurais
A explosão nos EUA
Maxi Trial e novo Cose Nostra
'Ndrangheta: o império invisível da Calábria
Origens arcaicas
A conquista do tráfico global de drogas
A nova burguesia criminosa
Camorra: Nápoles entre contrabando e rixas
Da tradição aos clãs modernos
Gomorra e além: o rosto camaleônico da Camorra
Sacra Corona Unita: a máfia esquecida
A máfia da Apúlia
Contatos internacionais, declínio e ressurreição
A máfia ítalo-americana: sonho americano, pesadelo criminoso
Os anos da Lei Seca
Os Cinco Clãs
de Nova York
A operação Mãos Limpas
do FBI
Cartéis de drogas mexicanos: a guerra dos narcotraficantes
Sinaloa, Jalisco Nueva Generación, Los Zetas
Narcocultura, narcoterrorismo e o Estado paralelo
Os senhores da cocaína: os cartéis colombianos
Medellín x Cali
Pablo Escobar e o narco-Estado
A transformação pós-Escobar
Bratva: a máfia russa e o poder da ex-URSS
Da prisão ao Kremlin
Tráfico de armas, drogas e pessoas
Oligarcas e crime organizado
Tríades: a antiga irmandade criminosa da China
Mitos, rituais e segredos
Expansão para Hong Kong e além
Tríades no século 21
Yakuza: o crime de honra do Japão
História antiga e moderna
Códigos de conduta
Declínio aparente, novas estratégias
Máfias africanas: o futuro sombrio do crime
Máfia nigeriana: fraude, drogas e tráfico de pessoas
Pirataria somali e gangues armadas
O Hezbollah e as máfias do Oriente Médio
A fronteira entre terrorismo, política e tráfico internacional
O Líbano como um centro criminoso
As máfias dos Balcãs: os novos senhores da rota europeia
Albaneses, kosovares e sérvios
Drogas, armas, tráfico de seres humanos
Gangues da América Central: o pacto de sangue das pandillas
MS-13 e Barrio 18
Da América Central para os EUA
Guerra urbana
Máfias do sul da Ásia: o crime silencioso
Índia: a D-Company
Paquistão: Drogas, Terrorismo e Crime
Parte III – O presente e o futuro das máfias
A luta contra as máfias: sucessos, erros e ilusões
Arrependimento, maxi-provas, cooperação internacional
Fracassos retumbantes e ressurgimento do crime
Máfias digitais: o futuro do crime já está aqui
Cibercrime, tráfico de criptomoedas
Gangues de ransomware, darknet e crime sem fronteiras
A mutação final: a máfia 2.0
Prefácio
Meu nome é Aldo Caputo. Por quase quarenta anos fui jornalista. Não aquele que escreve editoriais para os grandes jornais, não. Trabalhei para a Radio Tre Torri
- uma estação de transmissão de uma pequena cidade na Sicília da qual você provavelmente nunca ouviu falar. E quando eu não estava no rádio, escrevia para um jornal semanal, daqueles que ainda são impressos em papel áspero, que dobra mal e cheira a tinta e gasolina.
Eu contei assassinatos. Extorsão. Julgamentos muito longos e sentenças que chegaram tarde demais. Funerais cheios de flores e silêncio. Quadrados vazios no dia seguinte. Rostos fechados, olhos baixos, medo em cada esquina.
Mas eu também contei outra coisa. As procissões de tochas. As escolas abrem à noite para ler Falcone e Borsellino. Os meninos que cultivam os campos confiscados da máfia. As mulheres que não abaixam mais a voz quando pronunciam nomes que antes eram sussurrados.
Durante anos colecionei anotações, recortes, entrevistas, fotografias. Não para um livro, mas para memória pessoal. Então, um dia, algo mudou.
Era verão. Estava quente, mesmo para a Sicília. Eu tinha acabado de entrevistar um jovem que denunciou o pizzo - e que, no espaço de dois meses, viu sua clientela, seus amigos, suas risadas desaparecerem. Ele me disse: "Doutor, a máfia é um animal invisível. Mas quando ele olha para você, você sente isso. Mesmo que ninguém
